20/10/2010

Brasil ainda usa poucas alternativas a animais em pesquisas

O Brasil pode ficar em desvantagem no comércio de cosméticos com a União Europeia, especialmente a partir de 2013, quando o bloco passará a proibir a venda de produtos com testes de toxicidade em animais. Como alternativa para fugir à restrição, especialistas recomendam que o país passe a incentivar tecnologias com métodos alternativos aos testes em vertebrados como ratos e coelhos.
Na Europa, este órgão é o Centro Europeu para Validação de Métodos Alternativos (ECVAM, na sigla em inglês). A consultora brasileira Chantra Eskes, que mora no exterior e já trabalhou para a ECVAM, afirma que o Brasil precisaria de um instituto com as mesmas características. "É preciso um órgão no pais para tomar conta das validações, que possa fazer o controle de qualidade das novas tecnologias e ajude a divulgá-las à comunidade científica", afirma a doutora em toxicologia pela Universidade de Lausanne, na Suíça. "Um instituto talvez possa aconselhar políticos e legisladores para a criação de novas leis."
Ratos são um dos exemplos mais comuns de cobaias usadas em testes de toxicidade de produtos cosméticos e medicamentos.
Foi o que aconteceu na Europa, que a partir de março de 2013 não permitirá mais a circulação de cosméticos testados em animais, sejam eles do continente ou importados. Ingredientes que formam os produtos e envolvam em seu desenvolvimento verificações em cobaias também não poderão ser comercializados na região a partir dessa data.

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