20/10/2010

São Paulo e Rio afirmam que não há casos de superbactéria em hospitais

Os governos de São Paulo e do Rio de Janeiro afirmaram que não há ocorrência de infecções hospitalares causadas pela “superbactéria” Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC). O de Minas Gerais enviou circular para os funcionários da saúde alertando para o problema e reforçando as medidas básicas de prevenção. No DF, onde 15 pacientes morreram por causa da ação do micro-organismo, relatórios indicam problemas básicos para controlar infecções hospitalares. Em São Paulo, as secretarias municipal e estadual de Saúde informaram nesta quarta-feira (20) que não registraram nenhum caso da superbactéria nos hospitais públicos até o momento. A secretaria estadual informou que as unidades de saúde mantêm comissões de controle de qualidade e combate a micro-organismos. A municipal afirmou que ainda não recebeu orientação do Ministério da Saúde sobre como proceder em relação à bactéria KPC, e que mantém as orientações rotineiras a seus hospitais: reforço das medidas preventivas contra infecções hospitalares.
A Secretaria de Saúde do Rio informou que não há nenhum caso de infecção pela bactéria no estado e que está seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde e da Anvisa para evitar contaminação.
Já em Brasília, dois relatórios do Comitê Gestor de Enfrentamento à Superbactéria da Secretaria de Saúde alertam para a falta de materiais básicos na rede pública, o que impede até mesmo a higiene de funcionários e prédios e denunciam a estrutura precária do Hospital Regional do Gama (HRG), o que também dificulta o combate a bactéria KPC, que já matou 15 pessoas.
Em Minas Gerais, a Coordenação Estadual de Controle de Infecção enviou comunicado aos profissionais de saúde alertando “sobre a ocorrência de infecções por KPC em diferentes regiões do país, com registro de óbitos”.

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